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<FONT FACE="Century Gothic"> Silva (António Joaquim '''Ferreira da'''). Eminente químico, professor universitário e autor didáctico português, (Cucujães, Oliveira de Azeméis, 28.07.1853-Santiago de Riba-UI, 23.08.1923).
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<FONT FACE="Georgia"> <p align="justify">'''Silva''', António Joaquim '''Ferreira da''' , (n. Cucujães, Oliveira de Azeméis, 28 de Julho, 1853 ob. Santiago de Riba-UI, 23 de Agosto, 1923). Eminente químico,professor universitário e autor didáctico português.</p>
   
   
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<p align="justify">António Joaquim Ferreira da Silva, filho mais velho de António Joaquim Ferreira da Silva e de Margarida Emília Ferreira, nasceu a 28 de Julho de 1853, em Cucujães, na Quinta da Boavista (antigo mosteiro de S. Martinho de Cucujães).<br>
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<p align="justify">António Joaquim Ferreira da Silva, filho mais velho de António Joaquim Ferreira da Silva e de Margarida Emília Ferreira, nasceu a 28 de Julho de 1853, em Cucujães, na Quinta da Boavista (antigo mosteiro de S. Martinho de Cucujães).</p>
 
<p align="justify">Depois de concluir os estudos primários, em 1865, mudou-se para o Porto, onde frequentou o liceu. Terminados os estudos preparatórios, em 1872 matriculou-se na Universidade de Coimbra, onde concluiu o bacharelato a 1876. No ano seguinte finalizou a formatura em Filosofia Natural, tendo obtido altas classificações e vários prémios.</p>
 
<p align="justify">Voltou para o Porto, entrando no magistério superior portuense, após concurso por provas públicas. Em 1877 foi nomeado Lente substituto da secção de Filosofia da Academia Politécnica do Porto, tendo apresentado no concurso como tese ''Estudo sobre as Classificações Químicas dos Compostos Orgânicos''. Iniciou, então, a sua brilhante carreira como professor e cientista notável.</p>
 
<p align="justify">Em 1880 foi promovido a Lente proprietário, tornou-se encarregue pela regência da cadeira de Química. Em 1885 fixou-se na 8ª cadeira – Química Orgânica e Analítica. Notabilizou-se como director do Laboratório Municipal de Química do Porto e do Posto Fotométrico anexo, em 1883.</p>
 
<p align="justify">Foi professor da 4ª cadeira – Química Legal e Sanitária, da Escola de Farmácia do Porto, nomeado em 1902.</p>
 
<p align="justify">Em 1911 foi nomeado professor catedrático do grupo de Ciências Físico-Químicas, regendo Química Orgânica, Química Analítica e Preparatórios de Medicina. Neste mesmo ano foi eleito director da Faculdade de Ciências do Porto (Antiga Academia Politécnica).</p>
 
<p align="justify">Em 1894 o Colégio Científico do Porto nomeou-o par do Reino.</p>
 
<p align="justify">Representou, ainda, Portugal nos Congressos de Viena de Áustria (1898), Paris (1900), Berlim (1903), Roma (1906), Bruxelas (1909) e Londres (1909).</p>
   
   
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Depois de concluir os estudos primários, em 1865, mudou-se para o Porto, onde frequentou o liceu. Terminados os estudos preparatórios, em 1872 matriculou-se na Universidade de Coimbra, onde concluiu o bacharelato a 1876. No ano seguinte finalizou a formatura em Filosofia Natural, tendo obtido altas classificações e vários prémios.<br>
 
 
 
Voltou para o Porto, entrando no magistério superior portuense, após concurso por provas públicas. Em 1877 foi nomeado Lente substituto da secção de Filosofia da Academia Politécnica do Porto, tendo apresentado no concurso como tese Estudo sobre as Classificações Químicas dos Compostos Orgânicos. Iniciou, então, a sua brilhante carreira como professor e cientista notável.<br>
 
 
 
Em 1880 foi promovido a Lente proprietário, tornou-se encarregue pela regência da cadeira de Química. Em 1885 fixou-se na 8ª cadeira – Química Orgânica e Analítica. Notabilizou-se como director do Laboratório Municipal de Química do Porto e do Posto Fotométrico anexo, em 1883.
 
Foi professor da 4ª cadeira – Química Legal e Sanitária, da Escola de Farmácia do Porto, nomeado em 1902.<br>
 
 
 
Em 1911 foi nomeado professor catedrático do grupo de Ciências Físico-Químicas, regendo Química Orgânica, Química Analítica e Preparatórios de Medicina. Neste mesmo ano foi eleito director da Faculdade de Ciências do Porto (Antiga Academia Politécnica).<br>
 
 
 
Em 1894 o Colégio Científico do Porto nomeou-o par do Reino.<br>
 
 
 
Representou, ainda, Portugal nos Congressos de Viena de Áustria (1898), Paris (1900), Berlim (1903), Roma (1906), Bruxelas (1909) e Londres (1909).</p>
 
 
 
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<p align="justify">Em 1880 iniciou a publicação do monumental ''Tratado de Química Mineral e Orgânica'', com sucessivas edições actualizadas.<br>
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<p align="justify">Em 1880 iniciou a publicação do monumental ''Tratado de Química Mineral e Orgânica'', com sucessivas edições actualizadas.</p>
 
<p align="justify">Em 1894 interveio com o Laboratório de Análises do Rio de Janeiro, que dera os vinhos portugueses como salicilados, tendo, com êxito, conseguido um resultado de grandes repercussões, o que levou à publicação da obra ''O ácido salicílico e a questão dos vinhos portugueses no Brazil'', em 1900.</p>
 
 
<p align="justify">Foi também notabilíssimo o seu labor no Laboratório Municipal de Análises do Porto, compendiado na obra ''Contribuições para a Higiene da Cidade do Porto'', 1889.</p>
 
 
<p align="justify">Dedicou-se particularmente à Toxicologia, tendo sido intensamente discutida a sua intervenção decisiva na condenação do médico Urbino de Freitas<SUP> '''1''' </SUP>, em 1890. Publicou o ''Caso medico-legal Urbino de Freitas'', em 1893.</p>
Em 1894 interveio com o Laboratório de Análises do Rio de Janeiro, que dera os vinhos portugueses como salicilados, tendo, com êxito, conseguido um resultado de grandes repercussões, o que levou à publicação da obra ''O ácido salicílico e a questão dos vinhos portugueses no Brazil'', em 1900.<br>
 
 
<p align="justify">Dedicado ardentemente à investigação criou, em 1905, a marcante ''Revista de Química pura e aplicada''.</p>
 
 
<p align="justify">Publicou ainda centenas de artigos em revistas portuguesas e estrangeiras, muitos publicados depois em separata, discursos, relatórios, comunicações a congressos, etc.</p>
 
Foi também notabilíssimo o seu labor no Laboratório Municipal de Análises do Porto, compendiado na obra ''Contribuições para a Higiene da Cidade do Porto'', 1889.<br>
 
 
 
Dedicou-se particularmente à Toxicologia, tendo sido intensamente discutida a sua intervenção decisiva na condenação do médico Urbino de Freitas<SUP> 1 </SUP>, em 1890. Publicou o ''Caso medico-legal Urbino de Freitas'', em 1893.<br>
 
 
 
Dedicado ardentemente à investigação criou, em 1905, a marcante ''Revista de Química pura e aplicada''.<br>
 
 
 
Publicou ainda centenas de artigos em revistas portuguesas e estrangeiras, muitos publicados depois em separata, discursos, relatórios, comunicações a congressos, etc.</p>
 
   
 
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<SMALL> <SUP> 1 </SUP>Caso Urbino de Freitas – médico suspeito do envenenamento de 5 pessoas de família, de onde resultaram investigações químicas que comprometeram imediatamente o arguido. </SMALL>
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=='''Academias e Sociedades Científicas'''==
 
=='''Academias e Sociedades Científicas'''==
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<p align="justify">Foi feito sócio correspondente e honorário de várias academias e sociedades científicas, nacionais e estrangeiras:<BR>
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<p align="justify">Foi feito sócio correspondente e honorário de várias academias e sociedades científicas, nacionais e estrangeiras:</p>
 
<p align="justify"><FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Primeiro presidente e sócio fundador da Sociedade Química Portuguesa, eleito em 1911</p>
 
 
<p align="justify"><FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Sócio honorário da “Sociedad Española de Fisica y Quimica”, eleito em 1909</p>
 
<FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Primeiro presidente e sócio fundador da Sociedade Química Portuguesa, eleito em 1911<BR>
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<p align="justify"><FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Presidente honorário da Sociedade Químico-Farmacêutica do Porto, eleito em 1903</p>
 
<p align="justify"><FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Membro da “Comission Internacionale pour la Repression dês Fraudes”, eleito em 1891</p>
 
 
<p align="justify"><FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Membro da “Commission Permanente de l’Alimentation Humaine”, eleito em 1912</p>
 
<FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Sócio honorário da “Sociedad Española de Fisica y Quimica”, eleito em 1909<BR>
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<p align="justify"><FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Sócio correspondente da “Deutschen Chemischen Gesellschaft”, eleito em 1893</p>
 
 
<FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Presidente honorário da Sociedade Químico-Farmacêutica do Porto, eleito em 1903<BR>
 
 
 
<FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Membro da “Comission Internacionale pour la Repression dês Fraudes”, eleito em 1891<BR>
 
 
 
<FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Membro da “Commission Permanente de l’Alimentation Humaine”, eleito em 1912<BR>
 
 
 
<FONT FACE="Wingdings"> &#240;</FONT> Sócio correspondente da “Deutschen Chemischen Gesellschaft”, eleito em 1893</p>
 
   
 
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<FONT FACE="Wingdings"> &#216;</FONT> ''O ácido salicílico e a questão dos vinhos portugueses no Brazil'', 1900
 
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=='''Bibliografia'''==
 
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<FONT FACE="Wingdings"> &#198;</FONT> Silva, Inocêncio; “Dicionário Bibliográfico Português”; Tomo XX e Tomo XXII; Imprensa Nacional, Lisboa, 1923
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<p align="justify"><FONT FACE="Wingdings"> &#198;</FONT>Oliveira, Manuel Alves; “Grande Livro dos Portugueses Famosos”; Círculo de Leitores, Lisboa, 1991</p>
 
<FONT FACE="Wingdings"> &#198;</FONT>Oliveira, Manuel Alves; “Grande Livro dos Portugueses Famosos”; Círculo de Leitores, Lisboa, 1991
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<p align="justify"><FONT FACE="Wingdings"> &#198;</FONT>Pinto, Albano da Silveira; Santos, Fernando; Faria de Castro, Rodrigo; “RFTGP - Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal”; 2ª Edição; Tomo II; Braga, 1991</p>
 
<p align="justify"><FONT FACE="Wingdings"> &#198;</FONT>Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Tomo XI, Editorial Enciclopédia Limitada</p>
 
 
<p align="justify"><FONT FACE="Wingdings"> &#198;</FONT>Enciclopédia Verbo, Lusa Brasileira Cultura Editora, 1988</p>
<FONT FACE="Wingdings"> &#198;</FONT>Pinto, Albano da Silveira; Santos, Fernando; Faria de Castro, Rodrigo; “RFTGP - Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal”; 2ª Edição; Tomo II; Braga, 1991
 
 
<FONT FACE="Wingdings"> &#198;</FONT>Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Tomo XI, Editorial Enciclopédia Limitada
 
 
<FONT FACE="Wingdings"> &#198;</FONT>Enciclopédia Verbo, Lusa Brasileira Cultura Editora, 1988
 

Edição atual tal como às 12h11min de 1 de julho de 2009

Silva, António Joaquim Ferreira da , (n. Cucujães, Oliveira de Azeméis, 28 de Julho, 1853 ob. Santiago de Riba-UI, 23 de Agosto, 1923). Eminente químico,professor universitário e autor didáctico português.


Vida

António Joaquim Ferreira da Silva, filho mais velho de António Joaquim Ferreira da Silva e de Margarida Emília Ferreira, nasceu a 28 de Julho de 1853, em Cucujães, na Quinta da Boavista (antigo mosteiro de S. Martinho de Cucujães).

Depois de concluir os estudos primários, em 1865, mudou-se para o Porto, onde frequentou o liceu. Terminados os estudos preparatórios, em 1872 matriculou-se na Universidade de Coimbra, onde concluiu o bacharelato a 1876. No ano seguinte finalizou a formatura em Filosofia Natural, tendo obtido altas classificações e vários prémios.

Voltou para o Porto, entrando no magistério superior portuense, após concurso por provas públicas. Em 1877 foi nomeado Lente substituto da secção de Filosofia da Academia Politécnica do Porto, tendo apresentado no concurso como tese Estudo sobre as Classificações Químicas dos Compostos Orgânicos. Iniciou, então, a sua brilhante carreira como professor e cientista notável.

Em 1880 foi promovido a Lente proprietário, tornou-se encarregue pela regência da cadeira de Química. Em 1885 fixou-se na 8ª cadeira – Química Orgânica e Analítica. Notabilizou-se como director do Laboratório Municipal de Química do Porto e do Posto Fotométrico anexo, em 1883.

Foi professor da 4ª cadeira – Química Legal e Sanitária, da Escola de Farmácia do Porto, nomeado em 1902.

Em 1911 foi nomeado professor catedrático do grupo de Ciências Físico-Químicas, regendo Química Orgânica, Química Analítica e Preparatórios de Medicina. Neste mesmo ano foi eleito director da Faculdade de Ciências do Porto (Antiga Academia Politécnica).

Em 1894 o Colégio Científico do Porto nomeou-o par do Reino.

Representou, ainda, Portugal nos Congressos de Viena de Áustria (1898), Paris (1900), Berlim (1903), Roma (1906), Bruxelas (1909) e Londres (1909).


Obra

Em 1880 iniciou a publicação do monumental Tratado de Química Mineral e Orgânica, com sucessivas edições actualizadas.

Em 1894 interveio com o Laboratório de Análises do Rio de Janeiro, que dera os vinhos portugueses como salicilados, tendo, com êxito, conseguido um resultado de grandes repercussões, o que levou à publicação da obra O ácido salicílico e a questão dos vinhos portugueses no Brazil, em 1900.

Foi também notabilíssimo o seu labor no Laboratório Municipal de Análises do Porto, compendiado na obra Contribuições para a Higiene da Cidade do Porto, 1889.

Dedicou-se particularmente à Toxicologia, tendo sido intensamente discutida a sua intervenção decisiva na condenação do médico Urbino de Freitas 1 , em 1890. Publicou o Caso medico-legal Urbino de Freitas, em 1893.

Dedicado ardentemente à investigação criou, em 1905, a marcante Revista de Química pura e aplicada.

Publicou ainda centenas de artigos em revistas portuguesas e estrangeiras, muitos publicados depois em separata, discursos, relatórios, comunicações a congressos, etc.


1 Caso Urbino de Freitas – médico suspeito do envenenamento de 5 familiares, de onde resultaram investigações químicas que comprometeram imediatamente o arguido.

Academias e Sociedades Científicas

Foi feito sócio correspondente e honorário de várias academias e sociedades científicas, nacionais e estrangeiras:

ð Primeiro presidente e sócio fundador da Sociedade Química Portuguesa, eleito em 1911

ð Sócio honorário da “Sociedad Española de Fisica y Quimica”, eleito em 1909

ð Presidente honorário da Sociedade Químico-Farmacêutica do Porto, eleito em 1903

ð Membro da “Comission Internacionale pour la Repression dês Fraudes”, eleito em 1891

ð Membro da “Commission Permanente de l’Alimentation Humaine”, eleito em 1912

ð Sócio correspondente da “Deutschen Chemischen Gesellschaft”, eleito em 1893

Principais publicações

Ø Estudos sobre as classificações químicas dos compostos orgânicos, 1877

Ø Os vinhos do Porto comuns, 1884

Ø Novos corantes para falsificações de vinhos, 1886

Ø Contribuições para a Higiene da Cidade do Porto, 1889

Ø O ensino da toxicologia e a reforma de farmácia, 1892

Ø Caso medico-legal Urbino de Freitas, em 1893

Ø O estado actual da questão do gonococo em medicina legal, 1899

Ø O ácido salicílico e a questão dos vinhos portugueses no Brazil, 1900

Bibliografia

Æ Silva, Inocêncio; “Dicionário Bibliográfico Português”; Tomo XX e Tomo XXII; Imprensa Nacional, Lisboa, 1923

ÆOliveira, Manuel Alves; “Grande Livro dos Portugueses Famosos”; Círculo de Leitores, Lisboa, 1991

ÆPinto, Albano da Silveira; Santos, Fernando; Faria de Castro, Rodrigo; “RFTGP - Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal”; 2ª Edição; Tomo II; Braga, 1991

ÆGrande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Tomo XI, Editorial Enciclopédia Limitada

ÆEnciclopédia Verbo, Lusa Brasileira Cultura Editora, 1988