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Hildegarda de Bingen, autora médica, naturalista e espiritual, conhecida também como Santa Hildegarda, nasceu em Bermershein, Alemanha, em 1098, tendo morrido em Rupertsberg, Alemanha, em 1179.

Vida

Décima filha de Hildebert de Vermersheim (pertencente à nobreza, possuía propriedades perto do Rio Nahe no Palatinado), viveu num convento de freiras associado ao claustro de Disibodenberg no período entre 1106 e 1147, e assumiu a partir de 1136 a sua liderança, tendo em 1147 fundado o seu próprio convento em Rupertsberg.

Obra

Espiritualidade

Em 1141, Hildegarda adquire o hábito de "escrever o que se vê e o que se ouve", referindo-se às visões que experimentava desde cerca de 1113. O Papa Eugénio III aprovou as suas actividades após um inquérito, o que levou a que Hildegarda se tornasse uma conselheira espiritual para reis, nobres e mesmo outros membros do clero. Após a sua fama se propagar pela Europa, com destaque para Inglaterra e França, Frederick Barbarossa concedeu ao convento de Rupertsberg uma carta oficial de protecção, que resultou na sua imunidade durante o ataque de Barbarossa a Rheingau. Posteriormente, em 1233, são tomadas medidas para a sua canonização, mas se esta tomou lugar é algo que ficou por apurar.

Obras

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Medicina e Naturalismo

Apesar de não ser certo que tenha sido uma médica praticante, Hildegarda escreveu um grande número de textos nesta área. Admite-se que o seu trabalho seja maioritariamente original, visto que Hildegarda afirmava escrever o que "via e ouvia", seguindo instruções que lhe eram dadas por "vozes". Escrevia os seus livros em latim que, por nunca ter sido devidamente aprendido, era frequentemente interpolado por termos em alemão, e posteriormente revisto por um monge chamado Volmar, seu colaborador, que morreu em 1170.

As influências de Hildegarda apoiavam-se sobretudo na medicina e tradição popular, aproveitando-se de um vasto leque de receitas, amuletos, e procedimentos mágico-religiosos usados por exemplo para afastar demónios. Apresentava também uma visão galénica no que respeita aos humores, onde o fleuma figurava como a principal causa da doença. Comparava o Homem com a terra, visto ser desta que o Homem se forma e a ela que regressa após a morte, para concluir que se na terra também se formam ervas boas e más, então também no homem se deve formar bons e maus humores.

Os textos de Hildegarda servem-se de inúmeras referências bíblicas e cosmológicas. Referia-se, por exemplo, frequentemente ao uso de pedras preciosas para diversos tratamentos. Admitia então que a magia poderia fornecer dados sobre a natureza, mas insurgia-se contra o recurso a artes diabólicas, que transformavam a sabedoria em impureza.

Mesmo nas suas ideias em mística, Hildegarda permanecia bastante original, o que já se verificava no restante trabalho naturalista e medicinal, que resultava sobretudo de experiência adquirida em primeira mão.

Obras

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